Uma mapeamento de problemas relacionados ao consumo de crack em todo o país coloca Marília na relação de 193 cidades do interior do estado que enfrenta nível alto de ocorrências.E pior. O mapa indica crescimento dos problemas com a droga em pequenas cidades e zonas rurais.
Pequenas cidades vizinhas, como Vera Cruz, Echaporã, Campos Novos e São Pedro do Turvo, também entraram em alerta vermelho por incidência em problemas com a droga.
O crack é apontado como ameaça em 93% das cidades do Estado, segundo o levantamento,produzido pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e divulgados com atualização em tempo real com dados fornecidos pelos municípios.
O estudo foi transformado em um programa de acompanhamento das ocorrências, batizado como Observatório do Crack, com um sistema que permite ao público acompanhar os dados de todas as cidades do país. Acesse aqui o mapa e consulte todas as cidades.
Na região, cidades como Ocauçu, Alvinlândia, Oscar Bressane e Álvaro de Carvalho aparecem como exemplos de cidades com baixo índice de problemas.
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O objetivo do Observatório, além de reunir informações sobre os problemas, é divulgar serviços de atendimento e estimular gestores a discutir e aplicar medidas de contenção.
“O crack está cada vez mais presente nas pequenas cidades e zonas rurais”, indica a página do observatório. Dados sobre incidência de problemas em cidades de fronteira próximas ao Estado, especialmente no Mato Grosso, também mostram altos índices de ocorrências.
O índice avalia problemas com diferentes áreas de serviços públicos envolvidos com o consumo, venda e uso das drogas;. Não há detalhes da situação em Marília, mas em nível estadual saúde e assistência social são áreas mais afetadas que a de segurança.
Eduardo Stranz, consultor da CNM, disse em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo que a identificação dos problemas em relatos das próprias prefeituras é um indicador de gravidade para o problema.
