Marília

Retomada de ciclofaixa emperra em investigações e dificuldades

Retomada de ciclofaixa emperra em investigações e dificuldades

A retomada das atividades da ciclofaixa em Marília, que funcionou por anos na avenida das Esmeraldas e deveria ser estendida à radial-leste sul está emperrada em uma montanha de problemas de gestão, traçado, gerenciamento de trânsito e até manutenção de equipamentos.

Os serviços são alvo de pelo menos dois procedimentos de investigação para análise dos contratos gestão, terceirizados para a associação de taekowdo de Marília até uma sindicância sobre desaparecimento de algumas bicicletas, que seriam cedidas para uso na cidade.

Mas o serviço emperra também na análise de traçado. O fechamento de um trecho da avenida das Esmeraldas todos os domingos provocou polêmica e o risco de intervenção do Ministério Público.

Falta estrutura no poder público para gerenciar o serviço – fazer controle das locações de bicicletas, acompanhar uso dos equipamentos e medidas como controle de trânsito nos pontos de cruzamentos com avenidas.

“A Secretaria de Esportes tem 30 funcionários para todo o expediente. Não tem como fazer a gestão. E Não se pode falar por enquanto em um novo contrato de terceirização”, explica o secretário Eduardo Nascimento.

Ele diz que as bicicletas destinadas ao serviço são cedidas em comodato e algumas precisam de manutenção, o que representaria mais um investimento no momento.

Segundo Eduardo, apesar de não haver projeção de retomada do serviço, a secretaria trabalha com planejamento como definição de um traçado. Para ele um dos problemas é a falta de grandes áreas de pista plana e de fácil acesso que permitam uso por famílias. “A gente identifica áreas com muitas ladeiras, que inviabilizam uso por crianças por exemplo”, explica.

A prefeitura publicou no Diário Oficial desta terça-feira um edital de tomada de preços para eventual compra de bicicletas. Segundo o secretário, é apenas um procedimento para regularizar levantamento iniciado ainda na estão passada.

“Ninguém vai comprar bicicleta agora. É um procedimento administrativo que encerra um processo iniciado em 2016 e deixa a tomada de preços prepara para eventuais medidas”, explicou