Marília

Fumares terá criação de animais com suporte da Veterinária da Unimar

Fumares terá criação de animais com suporte da Veterinária da Unimar

Um convênio entre a Unimar (Universidade de Marília) e a Fumares (Fundação Mariliense de Recuperação Social) vai permitir trabalho com criação de animais pára produção de alimentos de consumo interno e suporte na ressocialização dos internos da instituição.

A Fundação está em processo de reestruturação desde o início do ano em trabalho que já aumentou o número de internos e o encaminhamento de trabalhadores que viviam em condição de rua ou abandono.

O convênio vai levar para a instituição alunos e professores do curso de Medicina Veterinária da Unimar para orientação sobre cuidados de bovinos de leite, aves, porcos e coelhos. As criações vão render alimentos e envolver os internos em trabalho que envolve aprendizado, terapia ocupacional e melhora o abastecimento da instituição.

“É o resgate dos modelos originais da Fumares, com técnicos, professores que viabilizam criação de suinocultura, avicultura, coelhos, para consumo próprio além da terapia”, explicou a secretária de Assistência Social, Wânia Lombardi.Para ela, é um projeto embrião que pode ser modelo.

O professor Fábio Manhoso, diretor do curso de Veterinária na Unimar, explicou que o projeto começou com duas visitas técnicas à Fumares e em todo o processo envolve a participação dos alunos.

“São todos desenvolvidos sob orientação mas feitos pelos alunos. E esta proposta para bovino de corte, de leite. A nossa função é apresentar o projeto e acompanhar a implantação.  Leva a medicina veterinária para um trabalho social, aquilo que somos cobrados pelo MEC e também fomentar nos alunos o caráter profissional aliado ao social”, disse Fábio Manhoso.

O professor Rodolfo Cláudio Spears disse em nome dos docentes que os alunos entenderam a ideia de ressocialização. “A Unimar é exemplo de criações. A ideia é trazer pra Fumares uma ideia de pequena produção e que tenham este contato com animais e através deste contato atender consumo, produção de leite e se ocorrer excedente podemos fazer produção de queijo manteiga, doces”, disse.