Uma revelação aparentemente casual na agenda pública de encontros em Brasdília revelou para o mundo um funcionário da CIA, a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, no Brasil.
O feito do serviço de inteligência nacional partiu do Gabinete de Segurança Institucional, ao identificar o convidado para uma reunião como “chefe do posto da Cia no Brasil”. O agente revelado é Duyane Normam, oficialmente identificado como servidor da área de relações internacionais para escritório de assuntos estrangeiros.
A legislação dos Estados Unidos considera crime federal revelar a identidade de agentes secretos de inteligência e a administração Obama pressionou uma repressão a tais vazamentos.
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“Ainda assim, o episódio em Brasília ofereceu um lembrete de que as agências de inteligência em outros países podem adaptar-se a regras diferentes”, diz publicação do jornal The New York times sobre o caso.
“Oficiais de inteligência que pensam que gostariam de ser postados no Brasil, tomem nota: um encontro simples com a hierarquia de espionagem do país pode tirar sua cobertura”, afirma o jornal.
A CIA não quis se pronunciar sobre o ocorrido. “Nós vimos os relatórios”, disse uma porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, explicando que a embaixada não pôde confirmar ou negar.
