O São Paulo FC comunica que Rogério Ceni deixa o comando técnico de sua equipe principal. Em sua passagem como treinador, Ceni demonstrou a dedicação e o empenho que o caracterizaram como atleta.
Terminou assim, em formato de comunicado oficial na página do clube, a temporada de estréia do goleiro Rogério Ceni como técnico do São Paulo, clube onde passou a maior parte de sua vida profissional e virou ídolo.
Consagrado por títulos brasileiros e mundiais, reconhecido como líder em campo, Rogério não conseguiu repetir como técnico o sucesso que teve como jogador. Ele deixa a equipe na zona do rebaixamento e há seis jogos sem vencer no Brasileirão. Ficou seis meses no cargo.
“Desejamos boa sorte a este que sempre será um dos maiores ídolos de nossa história”, diz o comunicado oficial. A direção do São Paulo evitou polêmica na despedida.
“O respeito e o reconhecimento pela grandeza de Rogerio Ceni, como figura histórica desta instituição, serão eternamente celebrados”, disse o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva.
Rogério Ceni se aposentou no final de 2015, passou 2016 estudando e em contato com grandes clubes e foi anunciado como treinador em dezembro. Sua estreia foi vitoriosa, com a conquista do Torneio da Flórida. Mas a boa fase acabou.
No Campeonato Paulista, foi eliminado pelo Corinthians nas semifinais. Na Copa do Brasil, foi eliminado pelo Cruzeiro. Na Copa Sul-Americana, para o modestíssimo Defensa y Justicia da Argentina.
Como jogador, conquistou com o time três brasileiros, três estaduais, dois mundiais de clubes e duas Libertadores em 1237 jogos com a camisa tricolor, sendo 938 como capitão, e 131 gols. Ele é o maior goleiro artilheiro da história.