Marília

Marília cria Força Tarefa para combater e prevenir criminalidade

Marília cria Força Tarefa para combater e prevenir criminalidade

Promotores de Justiça, representantes da polícia e da Prefeitura de Marília assinaram na tarde desta segunda-feira em Marília o termo de compromissos para criação da Força Tarefa de Combate à Criminalidade na cidade.

O objetivo é desenvolver políticas, serviços e medidas de prevenção a crimes, especialmente no acompanhamento de casos de violência que envolvam crianças e adolescentes. O acordo é resultado de uma iniciativa do Ministério Público, a partir de manifestação do promotor criminal Rafael Abujamra.

A criação da Força Tarefa já vinha sendo discutido há alguns dias. Segue modelo de ação “bem sucedida” em Mogi das Cruzes. Entre as medidas previstas estão acompanhamento do cumprimento de penas e medidas cautelares – como afastamento de agressores das mulheres -, tratamentos de dependentes químicos, acolhimento de andarilhgos e ressocialização de egressos do sistema prisional.

O promotor Rafael Abujarma disse que outros órgãos serão chamados a integrar a força tarefa para que possam ser desenvolvidas ações de repressão e prevenção. O grupo deve promovcer encontros regulares, no mínimo com intervalos de dois meses. Um primeiro encontro será marcado para definir a pauta de ações da força tarefa.

Não há previsão de medidas com início imediato. A ideia é seguir as pautas e projetos para diferentes questões a serem abordadas. A assinatura do termo de acordo reuniu dois promotores, Abujamra e Isauro Pigozzi; os comandos da Polícia Civil e Política Militar e o diretor do Observatório de Segurança da Prefeitura, Kedney SImão.
 
Segundo Kedney Simão, a evolução do trabalho deve envolver serviços de saúde, atendimento social, educação e outros órgãos públicos, além de outras estruturas de segurança. Controlar a reincidência em crimes e garantir proteção efetiva a vítimas, como casos de grave ameaça, são alguns dos objetivos. O projeto também deve procurar medidas de proteção a crianças e adolescentes para que o envolvimento casos mais simples de violênvcia não evolua para crimes de maior impacto.