A Prefeitura de Marília pretende divulgar nos próximos dias um processo de terceirização para transferir a uma empresa a gestão e acomodação do chamado entulho sujo de construções na cidade.
Um terreno no distrito de Lácio será usado para acomodar o despejo. As empresas de caçamba já usam uma área do distrito para destinação de restos como galhos, folhas, madeira, latas e outras formas de entulho das obras que não servem para cobrir estradas rurais.
Paralelamente ao processo para terceirizar, a prefeitura deve encaminhar com a empresa toda a legalização de uso da área, como as licenças junto à Cetesb e o modelo de contenção de eventuais resíduos e proteção ambiental.
O Giro visitou nesta quarta uma área de Lácio onde ocorre o despejo. Algumas caçambas foram esvaziadas mesmo antes do terreno e pelo menos duas empresas depositaram caçambas vazias no local.
Na área onde ocorre o acúmulo do entulho, pequenos produtores rurais da região deixam vacas pastando. A área tem sinais de queimada em parte do material despejado, o que é irregular.
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Não há previsão de prazo para a regularização e instalação da empresa,que passará a ser responsável pela negociação de valores, acomodação do entulho e adoção das medidas ambientais.
O depósito usado pela cidade até junho foi interditado pela Cetesb pelas irregularidades no despejo e falta de condições de acomodação adequada.
Enquanto usaram a área, as 27 empresas da cidade dividiram com a prefeitura a obrigação de manter uma máquina no local para a acomodação do entulho, mas não houve obras de adequação do espaço.
Ainda assim, o pagamento da máquina abriu uma crise e durante quase uma semana as empresas deixaram de usar o espaço para despejo do material. Com a regularização da área em Lácio, a Prefeitura deve reforçar a fiscalização e as empresas passarão a discutir com a terceirizada os custos e a forma de encaminhar os resíduos.
