Usuários de transporte coletivo em Marília terão prazo maior para usar sistema de integração de linhas aos finais de semana. A mudança foi anunciada nesta quinta pela AMTU (Associação Municipal de Transporte Urbano), que representa as duas empresas de ônibus na cidade.
Além desta mudança, a AMTU admite até revisões pontuais em outras linhas durante a semana. Mas segundo a associação, a avaliação para o sistema, que mudou na segunda-feira com a abertura do Terminal Urbano, é positiva.
No sábado e domingo, os usuários terão 1h40 para trocar de ônibus pagando apenas uma passagem. A mudança pode ser feita em qualquer ponto da cidade e no Terminal Urbano, no centro.
A medida vai criar prazo extra de transição com a redução de horários em algumas linhas, comum aos finais de semana, quando o movimento é menor.
Segundo o diretor da empresa Sorriso de Marília, Alexandre Santiago, a mudança aos finais de semana vai dar até uma hora de prazo aos usuários para a integração.
A empresa diz que a linha com maior tempo de circulação na cidade, em qualquer dia da semana, leva 40 minutos para chegar ao Terminal. Durante a semana o prazo de integração segue em uma hora, que é o estabelecido na lei 7166, de 2010, que criou o serviço. Alexandre Santiago disse que todos os casos levados por usuários À AMTU são analisados e que há mais dúvidas que reclamações.
A mudança, além de divulgar mais informações sobre o sistema de informatização, deve popularizar o uso do cartão eletrônico de transporte, o Marília Card. Não há mais integração para pagamento em dinheiro.
“Pela primeira vez desde que o cartão foi implantado, há quatro anos, fala-se mais e de forma mais objetiva sobre ele. E as pessoas já mostram maior conhecimento e aproveitamento. Temos passageiros da zona oeste, da região do Flamingo, que já não vão mais o centro para pegar outro ônibus até o campus. Passageiros da zona sul que não vão mais até o centro para pegar ônibus para Lácio e nem vão até o Terminal para ir ao campus”, disse Santiago.
A abertura do terminal enfrentou ainda outros problemas, como usuários que tentam entrar pelo portão dos Ônibus só porque não há mais catracas. “Aí não é uma questão de transporte. É de segurança, de urbanidade. A pessoa não deve andar por ali porque é uma rua, acesso de veículos. Não deve usar como não anda pelo meio da rua em qualquer avenida”, disse Santiago.