O concurso anunciado pelo prefeito Daniel Alonso no início do mês poderá cobrir deficiência de profissionais em até nove categorias de serviços públicos na Secretaria Municipal de Educação em Marília. Este o número de funções listadas no pedido da secretaria para as contratações e o concurso, que deve ser anunciado nos próximos dias.
A secretaria tem pelo menos 1078 cargos vagos que não são ocupados por economia de recursos e preocupação com os limites da lei de Responsabilidade Fiscal, que limita os gastos da administração com servidores públicos.
As maiores deficiências estão no número de professores de Emeis (313 cargos vagos), Auxiliares de Desenvolvimento Escolar (303 cargos vagos) e professores de Emef (149 cargos vagos).
Não é apenas uma questão de números. A falta de professores provoca situações como jornadas especiais, com designação de educadores para dobrar jornada, e também ameaça o planejamento de aulas. No início do ano o prefeito Daniel Alonso prometeu concurso para estas categorias até o segundo semestre.
Os dados sobre número de servidores são do portal da transparência que indica o número de cargos disponíveis – criados em lei – e o número de vagas ocupadas. O número pode sofrer variações com aposentadorias e desligamentos.
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Além destas funções, a secretaria prevê a contratação de atendentes de escola, professores de inglês. – não há nenhum contratado – e diretores.
Na relação enviada ao gabinete do prefeito Daniel Alonso para autorização e realização do concurso, foram incluídas ainda vagas de instrutor de informática e professor de educação física, mas não há garantia de que o concurso vá incluir esta categoria.
O concurso – que acabou anunciado pelo prefeito em informações que acompanharam um projeto de lei para mudar o Estatuto do Magistério – prevê ainda contratações na saúde, onde há grande demanda por médicos, agentes de saúde, auxiliares e outras categorias.
Veja quadro com cargos vagos nas principais áreas da educação
