Mais de dois anos após o falecimento do cantor Cristiano Araújo, o Tribunal de Justiça de Goiás rejeitou recurso do Google e mandou a empresa tirar do ar fotos da autópsia e do artista morto.
A medida atende pedido de João Reis de Araújo, pai do cantor, em processo que começou a tramitar no dia 1º de outubro de 2015. O acidente que provocou a morte de Cristiano e sua namorada, Allana Moraes, aconteceu no dia 24 de junho.
As imagens foram produzidas por funcionários que gravaram a preparação do corpo do cantor para o sepultamento. Imagens do rosto, do corpo e da preparação do corpo com a roupa começaram a circular na internet e em redes sociais.
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O juiz Carlos Roberto Fávaro argumentou na decisão, do último dia 8, que “tanto é possível o atendimento à medida judicial, que basta citar, analogicamente, a determinação judicial de bloqueio de compartilhamento de arquivos com fotos e vídeos, na seara criminal, para fins de evitar a disseminação da pedofilia”.
Cristiano e a namorada viajavam em um carro do cantor com um empresário e motorista. O veículo capotou na rodovia BR-153, em Goiás, depois de ele encerrar um show pouco antes em Itumbiara. Allana foi jogada para fora do veículo e morreu na hora. Cristiano Araújo foi socorrido com vida e faleceu pouco depois.
