A Apae de Marília abriu nesta terça-feira uma exposição quadros produzidos por alunos durante atividades que envolvem trabalho de arte com atividades pedagógicas funcionais, que permitem desenvolver e estimular habilidades para uso diário dos estudantes.
A exposição faz parte da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, que até sábado terá série de atividades na sede da Apae e nas ruas em interação com a comunidade.
Os trabalhos, orientados por professores da entidade, revela esforços, desenvolvimento e dedicação dos alunos e a exposição é um passo a mais no reconhecimento das atividades inclusivas e de respeito aos direitos dos estudantes da Apae.
Marcos Carchedi, presidente da institutição, acompanhou a abertura da exposição e disse que cada evento como este emociona e impacta o público que tem contato com o trabalho.
“A gente que está lá todo dia fica emocionado com estes resultados. Cada quadro, cada peça envolve uma história de superação e crescimento que merece ser reconhecida e valorizada”, disse Carchedi.
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São situações como alunos com perda de visibilidade que produziram tela com colagem de botões, pinturas feitas com os dedos, mãos e até pés dos alunos ou quadros produzidos com suporte de professores por alunos que apresentavam rejeição a contato com pessoas e material como tinta e cola.
Além das obras, são hábitos que vão ajudar na vida cotidiana, como manusear copos, talheres, objetos domésticos, ter contato com pessoas e enfrentar situações comuns que por enquanto são grandes desafios.
A exposição fica aberta até o final deste mês na Biblioteca Municipal, na esquina das ruas São Carlos e São Luiz, e a semana prossegue com mais atividades.
Além de palestras e eventos na Apae, terá na sexta-feira uma caminhada pelo centro da cidade, com início às 9h ao lado do Teatro Municipal, e no sábado uma olimpíada dos estudantes na entidade.
