Novo formato para indicação de representantes, abertura de vagas para comunidade e setores não representados, eleições para algumas conselheiras, um fundo municipal para bancar ações de conscientização e atendimento.
É este o resumo das mudanças que Marília pode promover no Conselho da Mulher, um dos órgãos de apoio à administração que busca ampliar foco de atuação e as atividades práticas contra violência, preconceito, racismo e machismo.
A implantação e o objetivo das mudanças será tma de um encontro aberto à comunidade neste sábado, dia 26, a partir das 14h.
O projeto para implantação das mudanças já está na Câmara. Nesta quinta-feira a ex-presidente do Conselho Luciana Santos protocolou uma relação de documentos com nomes de entidades e personalidades, de lideranças estaduais a municipais, que apoiam a aprovação da lei.
Segundo Luciana Santos, coordenadora de Cultura e última presidente eleita para o órgão, o objetivo das mudanças é ampliar a participação popular, dar mais voz às comunidades e maior participação nas decisões, além de criar o fundo que financie projetos de atendimento.
“Uma das propostas é que parte dos representantes da sociedade seja eleita por voto popular, em conferências que promovem debate sobre as questões ligadas à mulher. Nossa inenção é dar poder de voto a quem participar dos debates”, explica Lu Santos, como é conhecida.
A proposta de inclusão de novas integrantes prevê participação da Coordenadoria da Mulher, da Comunidade Japonesa, Defensoria Pública, universidades, associações de moradores e representantes dos distritos.
Outra iniciativa é atrelar o Conselho à secretaria Municipal de Direitos Humanos. “E a criação do Fundo Municipal, que ´permite financiar ações de apoio a mulher, iniciativas que permitam desenvolver ações afirmativas e fortalecer o conselho e a defesa das mulheres”, explica Lu.