Educação

Unesp de Marília recebe 50 estrelas e seis notas máximas no Guia do Estudante

Unesp de Marília recebe 50 estrelas e seis notas máximas no Guia do Estudante

A Unesp de Marilia somou 50 estrelas, teve seis cursos de graduaçlão avaliados com nota máxima e recebeu quatro estrelas para todos os outros com um desempenho muito acima da média na nova Ediação do  Guia do Estudante, uma publicação da editora Abril que é considerada referência em avaliação de universidades.

Nesta edição, o GE considerou avaliações distintas para bacharelado e licenciatura. A publicação circulará nas bancas a partir do dia 16 de outubro.

Os cursos de graduação em Arquivologia, Biblioteconomia e Fonoaudiologia, e as licenciaturas em Ciências Sociais, Filosofia e Pedagogia receberam avaliação máxima (5 estrelas). Os outros cinco cursos avaliados da Faculdade (Ciências Sociais – Bacharelado, Filosofia – Bacharelado, Fisioterapia, Relações Internacionais e Terapia Ocupacional) foram avaliados com quatro estrelas.

Para compor a avaliação do Guia do Estudante é feita uma pesquisa de opinião com professores e coordenadores de curso. A pesquisa teve alguns passos: atualização dos dados das instituições para fazer levantamento dos cursos; definição dos cursos que serão avaliados; preenchimento do formulário com informações específicas de cada curso (feito pelos próprios coordenadores dos cursos); e pesquisa de opinião com os pareceristas.

Para o diretor da Unidade, Marcelo Tavella Navega, o resultado é uma indicação do esforço da comunidade unespiana em superar o momento de crise. “A avaliação demostra o esforço e dedicação da comunidade acadêmica em superar as dificuldades e possibilitar um ambiente propício para o desenvolvimento da ciência”, comentou.

Em todo o Estado, a Unesp teve 79 cursos de graduação avaliados “5 estrelas”. Nesta edição, com dados de 2017, além dos cursos que receberam 5 estrelas, 64 obtiveram 4 estrelas; e 4 foram contemplados com 3 estrelas.

Em uma série histórica dos últimos nove anos, a Unesp de Marília passou de um total de 32 de estrelas a seus nove cursos de graduação para 50 estrelas, sendo que, nesta última avaliação de 2017, o máximo a alcançar seria 55.

Mesmo com o esforço da comunidade acadêmica, a preocupação com a crise instalada tanto no país quanto na própria Universidade chamam à atenção para a manutenção desses índices de excelência.

“O cenário atual é motivo de preocupação, pois não temos como garantir até quando iremos conseguir possibilitar formação diferenciada aos nossos estudantes, caso não seja revertido o deficit de servidores docentes e técnico-administrativos”, concluiu Navega.