O técnico do MAC (Marília Atlético Clube) para a série A-3 de 2018, Jorge Rauli, pretende formar um time forte com grande influência de base e diz que primeiro objetivo é colocar o clube entre os oito melhores do campeonato, para então pensar em acesso e novas etapas.
A volta de Rauli ao Marília marca um novo ciclo na carreira do treinador, que por quase seis anos atuou em clubes como assistente do técnico e ex-jogador Guilherme. O treinador disse ter recusado quatro situações, até com propostas financeiras melhores, antes de decidir essa mudança de foco na carreira.
“O Marília me encheu os olhos. O Guilherme é muito meu amigo, é um profissional sensacional, logo vai estar entre os grandes técnicos do país. Mas vamos começar um novo ciclo”, conta.
Veja os principais pontos do projeto de Rauli para o time:
– Formação da equipe
“O que o time Sub-20 vem fazendo é fantástico então pretendo aproveitar muitos nomes da base. É um categoria com primeiro passo para o futebol profissional e fica mais fácil formar um time se você pensar que precisa contratar dez ou 12 atletas, não precisa formar um time inteiro. O projeto é ter um time forte para a A-3 e o Marília tem todas as condições pra isso. Já estamos fazendo contatos, temos tempo mas quero deixar alguns nomes com um pré-contrato, compromisso com o Marília.”
– Situação financeira para contratações
“Hoje é difícil você pensar em um clube que não tem dívidas, ações trabalhistas e dificuldades. Mas o que eu vejo é que o Marília pagou todo mundo neste anos, faz todo seu planejamento já contando com recursos que devem ser separados para estas ações e compromissos. O compromisso que eu vejo é de planejamento, tem todas as condições de montar um time bem estruturado.”
– Apoio da torcida
“Não adianta esperar que o torcedor venha se não faz um campeonato equilibrado. A torcida em Marília é importante, é diferente. Todo mundo sabe como é difícil jogar aqui, a pressão da torcida é sempre muito grande para qualquer visitante.”
– Classificação e acesso
“Chego para deixar bem claro para o torcedor, em cima do que foi conversado. Não adianta eu dizer agora que o objetivo é o acesso. Você cria uma pressão e cobrança que não ajudam, o Palmeiras é um exemplo. O objetivo primeiro é ficar entre os oito, é classificação para a segunda fase. E aí é um campeonato muito equilibrado. Entre os oito qualquer time pode subir. Se classificar eu serei o primeiro a dizer que o MAC briga pelo acesso, mas uma etapa de cada vez.”