A cidade de Marília, sem atrações como parques, represas ou praias, recebeu novamente o conceito B no novo Mapa do Turismo divulgado nesta quinta-feira pelo governo federal e atingiu padrão de cidades que são centros de negócios, como Rio Preto, Sorocaba e Bauru, e de estâncias de lazer consagradas, como Avaré e Olímpia.
Além do reconhecimento da cidade como centro de atração de turistas, o Mapa divulgado pelo Ministério do Turismo é reconhecido pelo Tribunal de Contas da União e o Senado Federal como um instrumento de gestão para orientar no desenvolvimento de políticas públicas regionalizadas e descentralizadas.
A atração de turistas na cidade está ligada principalmente a eventos acadêmicos, negócios, serviços de saúde e tecnologia. APesar de belas paisagens como os vales e cachoeiras, o turismo de lazer ainda é frágil e aguarda investimentos, que poderiam tornar a cidade ainda mais atraente.
O Mapa destaca municípios que adotam o turismo como estratégia de desenvolvimento e norteia a definição de políticas públicas para o seto. Em 2016, eram 2.175 cidades em 291 regiões, este ano o mapa registra 3.285 municípios em 328 regiões turísticas.
“O mapa é um instrumento muito importante para gestão, estruturação e promoção dos destinos. Por isso, é importante que ele esteja sempre atualizado, garantindo com que os municípios que queiram trabalhar o turismo como uma atividade econômica, tenham prioridade dentro das políticas e ações do MTur”, afirmou o ministro do turismo, Marx Beltrão.
A cidade está enquadrada em uma nova região turística estabelecida pelo Mapa Estadual, a Região Alto Cafezal, é o polo de atração, única do setor com categoria B.
Algumas regiões com mais de um polo de atração recebem maior número de conceitos elevados. São casos como a Costa da Mata Atlântica, que envolve o litoral, Circuito das Frutas, com Atibaia e Jundiaí ou Águas Sertanejas, com Olímpia e Barretos, acumulam cidades com avaliações melhores.
De acordo com o novo mapa, 23% dos municípios estão nas categorias A, B e C. Esses municípios concentram 93% do fluxo de turistas doméstico e 100% do fluxo internacional.
Os demais 2.545 municípios figuram nas categorias D e E. Esses destinos não possuem fluxo turístico nacional e internacional expressivo, no entanto alguns possuem papel importante no fluxo turístico regional e precisam de apoio para a geração e formalização de empregos e estabelecimentos de hospedagem.