O atleta olímpico Jadel Abdul Gahni Gregório, um campeão revelado em Marília e que conquistou títulos como Pan-Americano de salto triplo, comemorou nas redes sociais a prisão do presidente do do Comitê Olímpico Brasileirom Carlos Artur Nuzman, e detonou a corrupção no setor.
Nuzman e o ex-diretor do COB, Leonardo Gryner, foram presos na quinta-feira acusados de envolvimento em esquema de fraudes para trazer os Jogos Olímpicos ao Brasil em 2016.
O caso rendeu duas postagens na página do atleta de Marília. Na primeira publicou uma foto pessoal ao lado de três reproduções de publicações sobre a prisão.
“O primeiro da fila de vários já foi pego !!! Vamos aguardar os próximos … agora tem muito malandro se coçando?Nada como ser livre não ?”, escreveu o atleta.
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Nesta sexta fez nova mensagem. Reproduziu uma publicação sobre a prisão de Nuzman e defendeu delações e mais investigações no comitê. “Como fico contente em ver está figura na cadeia !!! Agora falta fazer ele devolver todo nosso dinheiro Não segure este rojão sozinho, figura, dê os nomes de seus comparsas pra federal também !!!!”, escreveu o atleta.
Jadel nasceu em Jandaia do Sul, mas ainda criança mudou-se com a família para Marília. Treinou no Sesi e em outros poucos espaços de qualificação na cidade até ser descoberto e levado pra São Paulo.
Em 2007 quebrou o recorde sul-americano e brasileiro do salto triplo com a marca de 17,90 metros após 32 anos. Chegou às Olimpíadas de Atenas 2004 com o segundo melhor salto da temporada e como vice-campeão mundial indoor e ficou em 5º nos jogos.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) anunciou nesta sexta (6) que suspendeu provisoriamente o Comitê Olímpico do Brasil e afastou Nuzman de todas as suas funções e direitos de membro honorário, o que inclui exclusão da Comissão de Coordenação dos Jogos de Tóquio-2020.
