A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o rombo financeiro no Instituto de Previdência Social de Marília (Ipremm) vai chamar três ex-presidentes do órgão e estuda convocação de ex-prefeitos para depoimento. A CPI teve novo encontro nesta quarta e definir datas para os depoimentos dos ex-presidentes e da atual direção do Ipremm.
O presidente da CPI, Mário Coraíni Júnior (PTB) informou que a atual presidente do Ipremm, Mônica Regina da Silva e sua antecessora, Nadir Aparecida Martins, deverão ser ouvidas no dia 16 de novembro (quinta-feira), às 14h e 15h30, respectivamente.
Mônica Silva assumiu a presidência do Ipremm em janeiro de 2017, enquanto que, Nadir Martins, assumiu como presidente interina em abril de 2013 e foi efetivada em maio do mesmo ano.
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Já os ex-presidentes Nelson Rodrigues de Mello e Nilma de Oliveira Luiz, serão ouvidos no dia 22 de novembro (quarta-feira), também às 14h e 15h30. Nelson Mello foi presidente do Instituto entre novembro de 2012 e abril de 2013. Antes dele, Nilma Luiz dirigiu o Ipremm até novembro de 2012.
Para o relator da CPI, o vereador José Luiz Queiroz, os documentos analisados pela comissão já trazem indícios de irregularidades na gestão passada. “Já é possível afirmar que houve má gestão, irresponsabilidade e incompetência, pois, constatamos que a ex-presidente do Ipremm, por meio de vários ofícios, informou a administração passada (Vinícius Camarinha) da situação da dívida. Mas a gente não tem, nesta auditoria, nenhuma resposta, nenhuma decisão do ex-prefeito”, afirmou.
Sobre as oitivas, o vereador Maurício Roberto, informou que em caso de falta injustificada, o depoente poderá ser conduzido coercitivamente e que ex-prefeitos também poderão ser intimados. “A partir do que for dito, poderemos sim, ouvir outras pessoas e não diferente, os ex-prefeitos estão nessa linha. Posso dizer que, a partir das nossas análises e conversas que tivemos, é quase certo que alguns (ex-prefeitos) serão intimados.”
