Uma reunião do Conselho de Presbíteros da Diocese de Marília deu início ao processo de transferências e remodelação de atividades que deve envolver até 15 padres com mudanças de paróquias, incluindo figuras que se tornaram lideranças comunitárias, como Padre Edson de Oliveira Lima, da Sagrada Família, que se tornou referência na luta por direitos de moradores, servidores e comunidades de baixa renda na cidade.
As transferências e mudanças seguem modelo de organização da diocese que estabelece compromissos de seis anos dos padres nas paróquias. Padre Edson, por exemplo, chegou em agosto de 2011 à Sagrada Família.
“Fazendo planos, olhando para o horizonte, buscando novos ares, crendo e confiando na bondade de Deus. Um novo ano, nova paróquia e o mesmo e inconfundível desejo de servir e amar onde o Senhor me enviar”, divulgou o padre após o encontro.
Apesar da aprovação pelo conselho, as mudanças ainda dependem de algumas medidas, como contato pessoal do bispo Diocesano, Dom Luiz Cipolini, com todos os padres a serem envolvidos no processo. Só após este processo as novas paróquias de cada padre serão divulgadas.
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Padre Edson disse ao Giro Marília que está à disposição da Diocese e que no processo de mudança tem a possibilidade de ficar na cidade. Por questões pessoais, ele acompanha um pai em tratamento médico em Marília, Edson não deve ser transferido para longe da cidade.
O padre, que integra o Conselho, defendeu as mudanças. Disse que as transferências são positivas para os párocos e para as comunidades, tira os religiosos de uma zona de conforto e acomodação e significam sempre um recomeço. “A gente tem um fio condutor de todo este processo para dar conti9nuidade ao trabalho que já existe na paróquia”, explica Padre Edson.
As mudanças e transferências só devem ter efeito a partir de 2018 e durante o próximo ano vão envolver ainda a chegada de oito novos sacerdotes. “Teremos oito seminaristas que devem ser ordenados até abril e vão integrar este processo de mudanças também.”
