Morreu neste domingo nos Estados Unidos o assassino em série Charles Manson, líder da seita que assassinou a atriz Sharon Tate em 1969 em meio a uma onda de violência. Manson tinha 83 anos e morreu no hospital de Bakersfield, na Califórnia, onde foi internado na quarta-feira.
Manson foi líder de uma site identificada como A Família e um dos criminosos mais conhecidos dos Estados Unidos pelo modelo de ação e pelo assassinato violento da atriz, que atravessava fase de muito sucesso e estava gravida.
O ataque da seite deixou pelo menos sete pessoas mortas. Só na casa da atriz foram cinco vítimas. Em 1971 Manson foi condenado a penas comutadas para prisão perpétua.
Apesar do excesso de violência dos crimes, Menson e a seita mantiveram relativa fama e atração pública, a ponto de o condenado atrair fãs mais novos por décadas. Em 2014, Manson pediu autorização para casar com Afton Elaine Burton, de 26 anos.
Em 2012, apresentou uma demanda para obter liberdade antecipada, que foi rejeitada. Ele teria que esperar até 2027 para fazer um novo pedido.
Manson fiundou a sita em 1966 e reuniu até 30 pessoas, especialmente mulheres. Em suas pregações, afirmava que o White Album (Álbum Branco), dos Beatles, – e em especial a música Helter Skelter – seria uma espécie de quebra-cabeças com revelações codificadas sobre a iminência do confronto racial pelo poder no país.