O caso de investigação contra a uma servidora do Daem que pode implodir o Código de Ética da prefeitura pode envolver mais desdobramentos. A funcionária Lilian Forin, que responde a um processo disciplinar por uso de redes sociais em serviço, denunciou em fevereiro, cinco meses de sua suposta infração, um caso de ofensas e ameaças de agressão. E a investigação do caso patina.
A denúncia feita à corregedoria foi acompanhada na época por um boletim de ocorrência por ameaças e ofensas. Quando apresentou o caso à corregedoria, a servidora já prestou depoimento.
Ela disse à Corregedoria que foi ofendida e ameaçada por um procurador que teria jogado processos no chão, chutado documentos e reagido com descontrole. Disse na denúncia que alguns funcionários testemunharam e teriam até ajudado a conter o procurador.
Irmã do advogado Marcelo Forin, ela é acompanhada por ele nos casos, embora não tenha havido nenhum procedimento oficial, nem na prefeitura e nem na polícia, que tenha exigido intervenção do profissional.
Lilian Forin trabalha no setor de licitações do departamento e já ocupou a função em outras gestões, com adversários e aliados da atual administração. A abertura do processo disciplinar contra ela foi divulgada no dia 18 deste mês.
O caso, divulgado pelo Giro Marília provocou reações na Câmara e ainda repercute em redes sociais com pedidos de aliados do prefeito Daniel Alonso para que o processo seja arquivado.
A acusação contra a servidora, única na cidade, surgiu após postagens com comentários considerados críticos e ofensivos à administração, embora a portaria para abrir o processo não faça esta especificação.
O Giro encaminhou à administração pedido de informações sobre a investigação da denúncia de ofensas e ameaças e ainda não houve manifestação oficial. As informações serão divulgadas assim que a prefeitura ou o Daem fizeram qualquer divulgação.