O caminhoneiro Aparecido Barros Pinto, 74, de Marília, está retido em Coxim, no Mato Grosso do Sul, há quase um mês por causa da burocracia e impasse na liberação do seu caminhão com uma carga de madeira.
Abordado em uma fiscalização de rotina da Polícia Rodoviária, Aparecido apresentou documentação da empresa responsável pelas madeiras, mas a carga foi considerada irregular.
Segundo a família do motorista, a Polícia Ambiental já atestou que a carga esta regularizada mas não houve a liberação. Com o caminhão retido, em sem ferramenta para sustento, o motorista não consegue voltar para casa.
Um advogado contratado pela empresa dona da carga já estaria cuidando do caso e a informação de que a polícia ambiental considerou a carga legal provocou uma expectativa de liberação e a permanência do motorista.
Durante a espera ele já precisou ser internado com diagnóstico de herpes zoster e acumulou uma dívida de quase R$ 2.000 em alimentação e cuidados pessoais na cidade.
O longo período de impasse provocou um apelo da família para que autoridades intervenham e auxiliem a liberação do veículo.
“Meu pai se encontra dormindo no chão de uma oficina mecânica, doente. Não pode caminhar sem o auxilio de um cabo de vassoura! E aí autoridades?”, questiona a filha, Luana.
Segundo ela, o pai usou resto de reservas pessoais para alimentação em um posto de combustíveis e conseguiu acomodação em uma oficina da cidade,
“Meu pai não é nenhum criminoso. Meu pai é homem de bem, honesto, isso é crueldade. Tem muito bandido solto aí, meu pai não é bandido pra estar preso lá”, postou Luana em redes sociais.