O ex-chefe de gabinete e ex-secretário da Fazenda de Marília Nelson Virgílio Grancieri, que não é localizado pela CPI do Ipremm para esclarecer o rombo no instituto, agora é procurado também pela Justiça de Marília.
A Vara de Execuções Criminais da Justiça de Marília publicou nesta segunda-feira (4) despacho da juíza Renato Biagioni para condenar o ex-chefe de gabinete da prefeitura Nelson Virgílio Grancieri à prestação de serviços por condenação em processo de estelionato.
A justiça expediu mandado de citação para que Nelsinho, como é conhecido, faça apresentação voluntária para cumprir a execução. Caso ele não seja encontrado pode ser decretada sua prisão.
O despacho desta segunda não esclarece qual o serviço e período em que Nelsinho vai ficar à disposição da Justiça. A pena deve ser cumprida por um ano, além do pagamento de multa.
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Nelsinho foi condenado em um processo em que figura como réu junto ao ex-presidente do MAC (Marília Atlético Clube), Hely Bíscaro, que também foi condenado, já perdeu o último recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e aguarda decisão final sobre cumprimento da pena.
Os dois foram acusados de fraude no pagamento de hospedagem do time em um hotel da cidade. Em função das dívidas e escândalos, o hotel só aceitou as reservas com pagamento à vista. O serviço foi pago com uma entrada de R$ 10 mil e um cheque de R$ 25 mil.
Mas antes da compensação Nelsinho teria sustado o cheque para bloquear o desconto. O caso aconteceu quando Nelsinho ainda era o principal assessor do ex-prefeito Mário Bulgareli, mas o processo foi aberto em 2012, quando ele já não ocupava mais o cargo.
