Marília

Saúde inicia coleta de lixo orgânico para conter leishmaniose na zona norte

Saúde inicia coleta de lixo orgânico para conter leishmaniose na zona norte

A Secretaria Municipal de Saúde inicia nesta segunda-feira em cinco bairros da zona norte de Marília o programa de coleta de material orgânico em combate contra insto transmissor da leishmaniose.

Moradores podem colocar nas ruas material como galhos, folhas, madeira e objetos sujeitos a apodrecer nos quintais a atrair o mosquito-palha, causador da doença.

Os resíduos que serão recolhidos são aqueles que, em geral, não podem ser levados pela coleta do lixo residencial doméstico. É importante que os moradores usem sacos plásticos no caso das folhas, material apodrecido ou fezes.

Durante os meses de janeiro e fevereiro, o caminhão da campanha de combate à leishmaniose passará às segundas, quartas e sextas-feiras no Jardim Santa Antonieta e Renata; às terças-feiras no JK e às quintas no Alcides Matiuzzo e Jânio Quadros. O Jardim Renata será atendido após a conclusão no bairro vizinho.

Não serão recolhidos móveis e outros utensílios de uso doméstico não relacionados aos riscos para leishmaniose. Para esse tipo de material, haverá mutirão específico durante o ano, com datas a serem divulgadas pela Prefeitura.

Os ACSs (Agentes Comunitários de Saúde), ACEs (Agentes de Combate a Endemias), Supervisores de Saúde, junto com os veterinários, e demais colaboradores da Divisão de Zoonoses estarão envolvidos na chamada “ação tríade”.

São três frentes: educação em saúde junto à comunidade, manejo ambiental (limpeza) e inquérito canino, que consiste no exame dos cães da área e orientação aos moradores sobre os cuidados com os animais domésticos.

A veterinária Tiaciana Donatti dos Reis, coordenadora da Divisão de Zoonoses, tem percorrido as unidades de saúde para municiar os agentes de saúde com informações. Ao lado do veterinário Lupércio Garrido Netto e demais integrantes da equipe, ela ministrou treinamento essa semana para os agentes do Santa Antonieta e Jardim Renata. “Acreditamos que a ação tríade é capaz de desacelerar a transmissão e controlar a doença”, disse a veterinária.