Ronaldo Miranda, assessor de Cristiano Araújo que dirigia o carro em alta velocidade e provocou a morte do cantor, de 29 anos, e sua namorada, Allana Moraes, 19, foi condenado a dois anos e sete meses de detenção em regime aberto pela conduta ao volante.
A decisão foi divulgada nesta quinta-feira e é assinada pela juíza Patrícia Machado Carrijo. Ronaldo ainda pode recorrer. A juíza substituiu a detenção pela prestação de serviços à comunidade e pelo pagamento de dez salários mínimos a uma entidade social.
Caso a sentença seja confirmada nos tribunais, Ronaldo Miranda também vai ter que pagar indenização às famílias de Cristiano Araújo e Allana, no valor de R$ 25 mil. O motorista teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa por dois anos.
A juíza entendeu que o motorista foi negligente e imprudente, por transitar em veículo cujas rodas estavam danificadas e por dirigir em excesso de velocidade. O carro teria capotado por causa dos problemas nas rodas. Cristiano Araújo faleceu no hospital e sua namorada morreu no local.
Segundo a decisão, Ronaldo “tinha plena ciência sobre as condições precárias das rodas instaladas no veículo e do risco inerente da sua utilização no momento de sua condução”.