A Justiça Federal suspendeu o sigilo de informações sobre o processo que investiga esquema de fraudes em licitações para terceirização de serviços no Complexo Famema. O caso tem 15 acusados, entre médicos, dirigentes e funcionários.
A ação tramita na 3ª Vara Federal de Marília e foi aberta a partir de uma denúncia do procurador Jefferson Aparecido Dias baseada em pouco mais de dois anos de investigações.
Em 2015 uma ação de buscas e apreensão promovida pela Polícia Federal e batizada de Operação Esculápio – o deus grego da medicina – recolheu documentos na Famema, na Famar (Fundação de Apoio à Famema) e em endereços de investigados. O processo investiga uma trama que direcionou licitações para contratar serviços terceirizados que deveriam ser prestados pelo complexo.
A denúncia foi protocolada na Justiça de Marília em julho de 2017. Ainda em 2017 foi aceita com despacho para notificação dos três acusados. A medida abriu prazos para entrega da defesa prévia. Pelo menos quatro deles já protocolaram suas manifestações.
Estão acusados o contador Adalberto Pablo dos Santos Gélamo, Alcides Durigan Júnior, Antonio Carlos Ribeiro, Cleonilda Bonfim, Everton Sandoval Giglio, Ivan de Melo Araújo, José Cícero Guilhen, Leandro Beloni, Luiz Carlos Pavanetti, Maria Amélia Abdo Barreto, Marilda Siriani de Oliveira, Márcia Martins Muller Brambilla, Mércia Ilias, Roberto Guizzardi e Winston Wiira.