A Corregedoria Geral de Marília instaurou nesta terça-feira uma sindicância para investigar responsabilidades na autorização e omissão de fiscalização para despejo de sucata no lixão de Marília.
O despejo do material é proibido e pode provocar consequências como multas da Cetesb, além de piorar uma já delicada situação de autorização para funcionamento do lixão.
Segundo a portaria que instaurou a sindicância, o caso foi registrado em 31 de maio de 2017 e vai apurar eventual delito de improbidade administrativa e responsabilidade funcional.
A investigação será conduzida pela Comissão Permanente de Sindicância da cidade. Não há indicações de eventuais responsáveis pelo controle dos despejos.
O lixão ocupa área próxima ao distrito de Avencas e em julho de 2017 chegou a ser alvo de uma ordem de interdição expedida pela Cetesb. A prefeitura contornou a crise com obras de última hora para adequar de forma mínima o despejo do lixo para transbordo. O espaço não pode ser usado como aterro.
A cidade ainda busca solução também para a destinação do entulho de construção e coleta de galhos e folhas. A saída indicada no momento é a participação em um consórcio com cidades da região de Presidente Prudente para implantação de um aterro sanitário, que resolve a polêmica sobre destinação mas não elimina os gastos com transbordo.