Educação

Primeira colocada na Famema luta kickboxing e mostra como estuda

Primeira colocada na Famema luta kickboxing e mostra como estuda

Uma estudante de São Paulo com 20 anos de idade, que luta kickboxing nas horas vagas e montou um programa rigoroso de estudo, ficou em primeiro lugar no vestibular para curso de medicina da Famema e divulgou alguns detalhes de sua rotina

Nicole Miyuki Futema decidiu fazer medicina em escola pública quando estava no ensino médio. Focou sua preparação nas matérias em que mais tinha dificuldades em um programa qualificado para as outras.

“Sempre me esforcei para passar em uma boa faculdade, mas nunca tive a pretensão de alcançar tal colocação. Não acreditei quando vi meu nome no topo da lista. Eu e meus familiares choramos de tanta felicidade”, aponta.

Nicole teve uma rotina intensa de estudos, com a orientação de um time de professores. Para ter equilíbrio entre os estudos e a vida pessoal, a candidata optou atividade física e escolheu o kickboxing. Aproveitava o tempo de caminho de volta para casa para ler jornais e revistas e manter atualização sobre assuntos gerais.

Aos finais de semana, o planejamento de estudos era mantido. Aos domingos, ela produzia redações e realizava simulados pré-vestibular. Também optou por fazer terapia uma vez por semana.

No topo da lista dos aprovados da Famema, Nicole diz não ter uma orientação certeira aos candidatos a uma vaga, mas acredita que o equilíbrio entre a rotina de estudos e o lado emocional, além de uma orientação adequada, compõem a fórmula para o sucesso.

A estudante, que pretende se especializar em oncologia pediátrica, também foi aprovada nos vestibulares da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e da Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto).

Nicole cursou uma escola particular em São Paulo, o Poliedro, e elogiou o modelo de orientação. “Sempre digo que os professores são a base de tudo, afinal são eles que conduzem a aula, nos passam a carga emocional e as experiências de vida para entendermos cada vez melhor o vestibular”, afirma a futura médica.