A CPI da Carne Estragada, instalada pela Câmara de Marília para investigar o desperdício de 7.000kg de carne da merenda escolar descartados pela Cozinha Piloto, vai pedir uma relação de documentos e um laudo técnico sobre sistema de resfriamento e manutenção de alimentos na prefeitura.
A decisão foi tomada nesta segunda-feira durante a primeira reunião da comissão, formada pelos vereadores Luiz Eduardo Nardi (PR), Danilo da Saúde (PSB) e Maurício Roberto (PP).
A CPI já despachou pedidos para receber os seguintes documentos:
– Relatório produzido pelos vereadores José Luiz Queiroz (PSDB) e Maurício Roberto (PP) que estiveram na Cozinha Piloto;
– A 2ª via do laudo produzido pela Vigilância Sanitária;
– Informações da CPFL sobre possíveis interrupções de energia elétrica no período entre os dias 1 e 24 de janeiro;
– Cópias de inteiro teor dos processos licitatórios para a aquisição da carne e cópias dos empenhos;
– Comprovantes de pagamentos realizados e respectivas notas fiscais do fornecedor.
Segundo o presidente da CPI, o vereador Luiz Eduardo Nardi (PR), este primeiro encontro serviu para definir o cronograma de trabalho. “Queremos a contratação de um especialista que nos instrua sobre o correto funcionamento desta câmara. A medida que formos recebendo e analisando estes documentos, vamos distinguindo a necessidade e os nomes das pessoas que devem ser ouvidas pela Comissão”, disse Nardi.
Para o relator da CPI, o vereador Maurício Roberto, os documentos solicitados definirão as oitivas deste processo. A CPI tem prazo de 120 dias para ser concluída, prorrogáveis por mais 90 dias, o que pode levar a investigação até a véspera da eleição de outubro para deputados estaduais, deputados federais, senador, governador e presidente.