O empresário e ex-prefeito de Presidente Prudente Agripino de Oliveira Lima Filho, 86, fundador e atual “chanceler” da Unoeste, faleceu nesta quarta-feira (7) no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internado.
Agripino de Oliveira, que tem parentes em Marília, passou por cirurgia no dia 22 de janeiro com diagnóstico de úlcera provocada por um tumor. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos.
“Logo após esse procedimento, seu quadro era estável e evoluía bem, mas nos últimos dias seu estado de saúde se agravou”, diz num comunicado da Unoeste.
“Dedicou-se durante décadas à educação e também à vida pública, através de atitudes ousadas e sonhos grandiosos, transformou a vida de muitas pessoas e a realidade de Presidente Prudente e região”, diz mensagem da universidade.
Em janeiro de 1993 foi eleito prefeito de Prudente, com gestão até 1996. Em 1998 foi eleito deputado estadual com 99.272 votos, ficando entre os cinco mais votados e o primeiro do seu partido na época, o PFL. Voltou à prefeitura em 2001, sendo eleito para o mandato 2001/2004.
Em 2002, barrou uma marcha de 3.000 trabalhadores sem-terra que iriam a Prudente, o que gerou grande repercussão. Em 2004, foi reeleito com mais de 62 mil votos. Foi o primeiro governante do município a ocupar a prefeitura por três mandatos pelo voto popular.
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A carreira política inclui ainda dois mandatos como vereador (1972/1976 e 1977/1982) e deputado federal Constituinte, de 1986 a 1990. Foi vice-prefeito prudentino de janeiro de 1988 a dezembro de 1992.
O empresário nasceu em 31 de agosto de 1931 em Lençóis Paulista, oitavo dos 12 filhos de Agripino de Oliveira Lima e Silvéria do Prado Lima. Morou em Agudos, Borebi e Garça, onde conheceu Ana Cardoso Maia, com quem foi casado mais de 40 anos. O casal teve quatro filhos: Augusto César, Ana Cristina, Maria Regina e Paulo César.
Na década de 60 transferiu-se para Presidente Prudente. Professor e diretor de escola, graduado em Direito, e em 1972, fundou a Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec), com as faculdades de letras, estudos sociais e pedagogia.
Durante 15 anos foi diretor geral, professor universitário. Em 1987, a associação virou a Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) e em 1997 inaugurou o Hospital Universitário.
O velório do ex-chefe do Poder Excutivo prudentino ocorrerá no Santuário Morada de Deus, em Álvares Machado, ainda sem horário definido.
