Terminou pouco depois das 13h desta quinta-feira o procedimento para transplante de medula óssea a que foi submetido o estudante mariliense Édito Sândalo, 20, internado no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, um centro especializado no tratamento.
Segundo a família, Édio passa bem após o procedimento e enfrenta a partir de agora a próxima etapa do tratamento: um rigoroso processo de adaptação e recuperação para aceitação do transplante e retomada da produção de células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas).
O transplante é um procedimento semelhante a uma transfusão de sangue. Enquanto as células transplantadas ainda não foram capazes de produzir as células sanguíneas em quantidade suficiente, o estudante recebe suporte e será submetido a uma fase de atenção e isolamento.
Édio deverá ficar acompanhado por um familiar o pai, o fotógrafo Édio Júnior, ou a mãe, a coordenadora pedagógica da Apae, Renata Sândalo. Não há prazo padrão para esta fase, que depende de como Édio vai reagir e recuperar-se do proceidoimento. A fase exige cuidados.
As medidas vão de controle que vai do acompanhamento do quadro médico – febres, tonturas, vômito – à regulação de visitas à higiene pessoal e de roupas, Cuidados mínimos, como de movimentos, barbear e outras atividades de rotina integram o processo.
Os casos de transplantes bem sucedidos se espalham. A cidade já viu por exemplo a boa reação do representante Júnior Capellozza. A visibilidade destes tratamentos pode fazer ainda mais se aumentar o número de doadores cadastrados.
O cadastro é feito no Hemocentro de Marília e os doadores são chamados em caso de identificação de compatibilidade com os pacientes. Para os doadores, todo o processo é muito mais simples e rápido.