Professores e funcionários da Unesp de Marília fazem nesta quinta-feira, dia 26, um dia de protesto e debate com paralisação de atividades contra o que chamam de “desmonte da universidade”. O debate está marcado para 8h30, no Anfiteatro I da Unesp em Marília.
“O último reajuste na UNESP foi em 2015. As perdas salariais atingem 15,99%, temos a ausência de concursos para docentes e funcionários há quatro anos e recursos insuficientes para permanência estudantil”, diz manifesto divulgado pela Adunesp – Associação de Docentes – na divulgação do protesto.
Segundo o professor Henrique Tahan Novaes, diretor da Adunesp, a paralisação foi decidida em assembleia com previsão de quer todos os professores e funcionários participem da manifestação.
Henrique Novaes explica que o debate sobre a crise vai envolver dois professores, dois funcionários e dois estudantes para dialogar sobre a crise da Unesp e defesa da qualidade de ensino na universidade.
Segundo a associação, a Unesp não contrata professores efetivos e introduz substitutos e bolsistas, que também não têm as condições adequadas para exercer a docência. Ainda de acordo com a nota, medidas da atual reitoria, que trazem muita preocupação quanto ao futuro dessa instituição.
“Uma das mais preocupantes é a Minuta de Sustentabilidade para a UNESP. proposta da reitoria, de tornar a Universidade financeiramente sustentável por meio do ajuste da folha de pagamentos à taxa de crescimento real da arrecadação do ICMS, conduzirá a perdas do poder aquisitivo dos servidores e não viabilizará a recomposição do quadro de servidores.”