Educação

Olímpiada de Astronomia envolve centenas de estudantes em Marília

Estudantes da escola Antonio Moral durante prova da Olimpíada de Astronomia nesta sexta
Estudantes da escola Antonio Moral durante prova da Olimpíada de Astronomia nesta sexta

Centenas de estudantes que representam 22 escolas públicas e privadas de Marília participam nesta sexta-feira de provas da Olimpíada Brasileira de Astronomia, que envolve 15 mil escolas em todo o país.

O evento reúne estudantes do ensino fundamental e médio, é considerado a maior olimpíada científica do Brasil.

A olimpíada é dividida em quatro níveis – os três primeiros voltados para o ensino fundamental e o quarto para o ensino médio-. As medalhas são distribuídas de acordo com a pontuação obtida por cada segmento.

As provas são feitas nas próprias escolas onde os alunos estudam, o que envolve ainda mais os professores com o processo.

“Eles fazem parte do processo, vão aprender o que o aluno errou ou acertou, para que possam melhorar suas aulas no ano que vem. As estatísticas mostram que as escolas que participam por vários anos seguidos vão tendo desempenhos cada vez melhores”, afirmou.

A Emef Antonio Moral, da zona sul de Marília, é uma das unidades em busca desta evolução. No ano passado a escola conseguiu uma medalha de prata. Busca resultado melhor em 2018. Participam 90 alunos dos períodos da manhã e tarde.

“Os alunos participam de atividades em sala de aulas, experiências e pesquisas na internet. Parte do aprendizado integra o currículo em geografia e ciências mas a preparação envolve também outras atividades”, diz a coordenadora pedagógica da unidade, Maria Cristina Silva Balbo.

Daniela Rojas, diretora da escola estadual Benito Martinelli, na zona norte, explicou que além das atividades em sala os alunos baixaram o aplicativo da olimpíada para estudos e simulados.

“A professora de ciências implementou astronomia no currículo para os alunos enriquecerem seus conhecimentos e ajudá-los a melhor entender a astronomia”, explicou.

Ainda não há data definida para a divulgação dos resultados, que envolve correção de pelo menos 700 mil provas em todo o país.

Os melhores classificados na OBA representarão o Brasil em olimpíadas internacionais de astronomia em 2019.