O Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Marília protocolou na tarde desta terça-feira um pedido para que o MPF (Ministério Público Federal) intervenha para permitir abastecimento de gás de cozinha e alimentos para empresas do setor em Marília.
A crise do desabastecimento provocada pela greve dos caminhoneiros já ameaça atendimento nas casas e muitas delas adotaram medidas de restrição de gastos para garantir atendimento, especialmente aos finais de semana.
Como a cidade não dispõe de uma rede de gás encanado, boa parte das empresas usa botijões industriais. No caso de hotéis, além da cozinha o gás pode influenciar sistemas de aquecimento de água.
A intenção do Sindicato é que eventuais comboios de atendimento incluam caminhões de gás direcionados para as empresas. Também preocupa o fornecimento de alimentos, especialmente carnes, frutas, verduras e legumes que também já fazem falta em supermercados.
O empresário Sinval Gruppo, presidente do Sindicato, disse que muitas empresas já adotaram medidas de contenção de gastos. O Sindicato e o Marília Vistors Bureau promovem acompanhamento diário da situação.
O MPF articula com forças de segurança a garantia de comboios diários de abastecimento até que a crise seja superada, mas não há indicação de remessas direcionadas para atendimento das empresas.
O desabastecimento de gás afeta praticamente todas as distribuidoras da cidade e pode virar um problema geral também para moradores.