A Apae (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais) de Marília deve concluir nos próximos dias duas etapas de novas reformas de estruturas para vencer tabus e melhorar condições de acessibilidade na instituição, que todos os meses recebe em torno de 400 pessoas para atendimento em saúde, educação e assistência social.
As reformas aproveitam receitas extras obtidas com transferência de herança e ajustes de gestão promovidos pela entidade e vão superar casos antigos, como as más condições do piso desde a entrada da Apae.
Concreto rachado, elevações, desníveis e outros problemas do poiso criaram verdadeiros obstáculos para cadeiras de rodas e alunos com limitações de mobilidade. A reforma foi uma das principais necessidades apontadas por um comitê de alunos e atendidos que atuam com suporte à gestão da entidade.
“Temos uma previsão de terminar a reforma em poucos dias, ou seja, antes de terminar o recesso no dia 16 de julho, isso se não ocorrer surpresas. Todos sabem, mexer com obras sempre aparece alguma intercorrência”, explica o presidente da Apae, Marcos Antonio Carchedi.
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Ele explica que também está em fase final a reforma dos banheiros de troca: a entidade não tinha nenhum banheiro adequado para essa finalidade.
Os próximos projetos serão as reformas das salas de aulas, dos banheiros, da sala de dança e reforma do piso da varanda do Centro Sócio Ocupacional, todos com foco na acessibilidade com segurança e conforto.
“Esse é o ponto, estamos focados em executar essas obras visando as acessibilidades. Não faz sentido uma entidade responsável pela inclusão das pessoas com deficiência oferecer qualquer espaço em que eles tenham dificuldades de ocupar”, disse Carchedi.
