Saúde

Saúde divulga alerta sobre riscos com sarampo e pólio

Saúde divulga alerta sobre riscos com sarampo e pólio

O Ministério da Saúde fez um alerta, por meio de vídeo, sobre a importância da vacinação de crianças contra o sarampo e a poliomielite. Na gravação, a apresentadora Xuxa Meneghel, escolhida como madrinha da campanha encabeçada pelo governo federal, lembra que pais, mães e responsáveis devem levar seus filhos aos postos de vacinação para receber ambas as duas doses.

“Esse papo de ‘não precisa vacinar não’ é mentira. Quem está falando isso é mentiroso. Tem que vacinar, sim. Se você ama o seu baixinho, se você ama a sua baixinha, vamos vacinar”, reforçou a apresentadora. O vídeo oficial da campanha, agendada para o período de 6 a 31 de agosto, será divulgado pela pasta nas próximas semanas. Devem receber as doses crianças menores de 5 anos.

Sarampo

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano.

Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.  Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus.

Atualmente, entretanto, o país enfrenta surtos de sarampo em Roraima e no Amazonas, além de casos já identificados em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Rio de Janeiro.

Poliomielite

Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos.

A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, e há semelhanças com infecções respiratórias – como febre e dor de garganta – e gastrointestinais – como náusea, vômito e prisão de ventre.

Cerca de 1% dos infectados pelo vírus desenvolve a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.