Marília

Saúde antecipa vacinação contra pólio e ganha divulgação

Saúde antecipa vacinação contra pólio e ganha divulgação

A campanha de vacinação contra a poliomielite – também conhecida como paralisia infantil – e sarampo vai ser antecipada em Marília acompanhando orientação da Secretaria Estadual da Saúde. Programada para começar no dia 6 de agosto, a campanha terá lançamento oficial no dia 4, sábado.

Com isso, a campanha passa a ter dois dias especiais de atração popular: o lançamento e o Dia D de vacinação, que já estava marcado para 18 de agosto. A campanha segue até o dia 31 de agosto.

O lançamento prevê ações especiais na unidade de Saúde do bairro Toffoli, mas todas as unidades estarão abertas no sábado para receber o público alvo. A campanha terá ainda equipes volantes na zona rural.

A antecipação foi revelada em encontro realizado na noite desta quinta-feira entre a secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana, e a coordenadora do Programa de Imunização, a enfermeira Renata Plácido Domingues, em encontro com representantes de quatro Rotary Clubs de Marília.

“A campanha começaria na segunda, dia 6. O que a saúde fez foi antecipar o lançamento, fazer em um dia extra de mobilização, no dia 4, sábado. É como se tivéssemos dois dias ‘D’”, explicou Renata Plácido.

Devem ser vacinadas contra pólio crianças com idades entre um ano e cinco anos incompletos. As crianças também vão receber a triplice viral, que inclui proteção contra sarampo.

Kátia Santana e a enfermeira Plácido participaram de uma reunião do Rotary Alto Cafezal para apresentar o programa de vacinação e os maiores desafios para atingir a meta de 95% de cobertura. A saúde prevê vacinar por volta de dez mil crianças.

O Rotary desenvolve desde a década de 80 uma campanha mundial pela erradicação da pólio e promove investimentos além da mobilização de voluntários em campanhas de orientação, incentivo e acesso às vacinas.

A organização em oito clubes na cidade que começam a discutir atuação conjunta para divulgar e incentivar a vacinação.

A doença foi considerada erradicada no Brasil, mas casos em países vizinhos e outros países na África e Ásia provocam risco de circulação do vírus transmissor da pólio. Sem cobertura adequada de vacinação o país cria situação de alerta para volta da doença.