O presidente da Sociedade São Vicente de Paulo em Marília, Pedro Codogna, será reconhecido como Cidadão Mariliense em homenagem prestada pela Câmara a partir de iniciativa do vereador Cícero do Ceasa (PV).
O anúncio da homenagem foi feito pelo autor do projeto e pelo presidente da Câmara, Wilson Damasceno, e acompanhado pelo pelas filhas do homenageado, Andrea Codogna Fiorini e Adriana Codogna Sigolini, pelo genro Aurélio Fiorini e neta Emanuele, de 11 anos.
Nascido em Garça e com vida profissional em Campinas, São Paulo e Bauru, além de Marília, ficou homenageado com a lembrança. “O título de Cidadão Mariliense é uma honra muito grande. Sempre gostei de Marília, tanto que sempre voltei para cá”, contou.
Há anos se dedica como voluntário na Sociedade São Vicente de Paulo, colaborando com as famílias e pessoas mais necessitadas da comunidade. O mandato como presidente da entidade termina em 30 de setembro. A homenagem também tocou a família
“Senti duas emoções muito fortes, primeiro pela homenagem ao meu pai, um pai maravilhoso, uma pessoa que move montanha para ajudar não só sua família, mas a todos. E segundo porque estou com o coração partido. Estarei me mudando para a Paraíba em breve e nunca fique longe dos meus pais”, comentou a filha Adriana.
“Estamos felizes e honrados com esta homenagem. Nosso pai se dedica muito pelos mais necessitados”, salientou a filha Andrea, ao lado da sua filha e única neta do seu Pedro, Emanuele.
Também prestigiaram a data especial para a família Codogna o empresário e integrante do Conselho Municipal de Habitação, Luís Eduardo Diaz, e a vicentina Maria Aparecida Prates dos Santos, que considera Pedro como um segundo pai.
“Pude ouvir, antecipadamente, toda a trajetória de vida do seu Pedro, relatada pela família, e realmente ele sempre trabalhou para Marília, amparando os mais necessitados enquanto vicentino, ajudando os pobres e em comunhão com toda a sociedade mariliense”, disse o vereador Cícero do Ceasa.
HISTÓRIA
Pedro Codogna vem de uma família que mantinha a produção rural. Após a crise na produção de café, a família mudou para Campinas. Por cinco anos Pedro trabalhou no comércio até mudar pra São Paulo.
Chegou a gerenciar três panificadoras na cidade até ingressar na companhia paulista de telefonia e de lá atuar por dez anos na então embrionária Casas Bahia.
Muito querido pela família do proprietário, Samuel Klein, antes de se despedir do emprego ouviu a seguinte frase dos donos: “Pedro, quando quiser voltar, todas as portas das Casas Bahia estarão abertas para você!”.
Em Marília desenvolveu-se no ramo da hotelaria, primeiro no hotel Guanabara, depois no Casa Grande, na rua Vinte e Quatro de Dezembro. É casado com a senhora Elite desde o ano de 1971.