O Facebook divulgou nesta quarta-feira a exclusão de páginas e contas de usuários brasileiros considerados um “rede de desinformação”. Apesar de a direção da rede social não citar os atingidos, um comunicado oficial do MBL (Movimento Brasil Livre), índia que diversos de seus coordenadores e páginas foram afetados.
Segundo o Facebook, a medida é resultado de uma “rigorosa investigação” porque os perfis envolvidos eram falsos ou enganadores, violando sua política de autenticidade.
A rede social tem um conjunto separado de ferramentas para combater a disseminação de notícias falsas com a ajuda de empresas externas de checagem de fatos
A exclusão acompanha outras medidas, como o anúncio de transparência sobre os gastos com publicidade na rede para efeitos eleitorais durante a campanha deste ano.
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A exclusão foi divulgada inicialmente pela agência internacional de notícias Reuters. O Facebook disse em um comunicado que desativou 196 páginas e 87 contas no Brasil por sua participação em “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.
O MBL, que ganhou destaque ao liderar protestos em 2016 pelo impeachment da então presidente Dilma Roussefff, divulgou comunicado em que considera a medida umas prática de censura e anunciou medidas para “consequências exemplares”.
Segundo a agênvcia Reuters, ao variar o controle compartilhado das páginas, os membros do MBL eram capazes de divulgar suas mensagens coordenadas como se as notícias viessem de diferentes veículos de comunicação independentes.
