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"Livro dos Heróis da Pátria" ganha três mulheres, uma negra

"Livro dos Heróis da Pátria" ganha três mulheres, uma negra

A presidente da República em exercício, Cármen Lúcia, sancionou lei que insere mais quatro nomes no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A lei foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (27). O livro é feito de aço e reúne os nomes de homens e mulheres que se destacaram na defesa da liberdade do país.

Os novos nomes são: Maria Felipa de Oliveira, Maria Quitéria de Jesus Medeiros, Sóror Joana Angélica de Jesus, e João Francisco de Oliveira (João das Botas).

Felipa, conhecida como a “Heroína Negra da Independência”, Maria Felipa liderou grupo que fortificou as praias com trincheiras, organizou o envio de mantimentos para tropas e auxilio nois ataques a embarcações portuguesas durante a independência.

Maria Quitéria foi a primeira mulher a ser reconhecida como praça em uma unidade militar das Forças Armadas Brasileiras e a a entrar em combate pelo Brasil, em 1823.

Soror Joana Angélica morreu aos 60 anos quando resistia à invasão pelas tropas portuguesas ao Convento da Lapa, em Salvador. Já o tenente João Francisco de Oliveira, reconhecido como um dos grandes nomes da marinha brasileira, destacou-se como um dos principais responsáveis pela defesa naval da ilha de Itaparica diante das tropas portuguesas

A publicação se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.