A assistente social e professora universitária Marilia Vilardi Mazeto, de Marília, foi indicada pela Secretaria Nacional de Assistência Social para representar o Ministério do Desenvolvimento Social no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão com função de aprovar a Política Nacional de Assistência Social, , normatizar as ações, regular a prestação de serviços de natureza pública e de zelar pela efetivação do Sistema Único de Assistência Social.
Profissional da área há 40 anos, Marília Vilardi Mazeto trabalhou na cidade e foi professora na Unimar até mudar-se para São Paulo. Hoje reside em Brasília, onde segue como assessora no Departamento de Proteção Social Básica.
“O Conselho faz parte de um controle social com gestão democrática, sociedade e governo pactuando sobre politica de assistência social. Por hoje como servidora pública federal fui convidada a fazer parte do conselho”, explica.
Segundo a assistente, esse panorama é de lutar pelo fortalecimento junto ao poder legislativo, com emendas e defesa de um orçamento obrigatório para o setor, para a expansão dos serviços tipificados para PNAS. “É uma luta árdua, mas é uma luta valida dentro do sistema em que temos uma distribuição de renda muito desigual nesse país e dessa desigualdade surgem outras vulnerabilidades sociais.”
Segundo a assistente, o trabalho é focado na proteção e fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social e direcionada aos projetos voltados para essa área.
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“Esta política me é bem cara, há 40 anos eu milito nesta área, construí uma historia como técnica e como professora do curso de Serviço Social da Unimar. É uma política que trabalha com pessoas que dela necessitam e que passam por vulnerabilidade e riscos sociais. Nesse momento ela é uma política pública de direitos que atende pessoas que passam por vulnerabilidades sociais”, explica.
Marília Mazeto destaca que a atuação permite conhecer como os usuários precisam das políticas públicas de perfil social e o Conselho Nacional apresenta diretrizes que os conselhos estaduais e municipais implantam de acordo com a realidade de cada região.
“O Conselho promove reuniões mensais. Tenho participação em encontros regionais do CNAS e além de tudo isso tenho aprendido muito, pois na esfera nacional, diferente da estadual e municipal, tem instituições e atores diferentes.”
Marília Mazeto lembra que o orçamento para o setor sai direta ou indiretamente da população e luta por diretrizes e políticas públicas focadas nesta população. “Agradeço a essa oportunidade de lutar por uma política para aqueles que necessitam que é a política de assistência social.”
