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Caso Pesseghini - Família pede apuração internacional para mortes de PMs em 2013

Caso Pesseghini - Família pede apuração internacional para mortes de PMs em 2013

O casal Maria José Uliana Pesseghini, 68, e Luís Pesseghini, 69, pais do sargento Luís Marcelo Pesseghini, 40, da Rota, e sogros  da cabo Andréia Bovo Pesseghini, 36, assassinados na casa em que viviam em Sâo Paulo em 2013, pediram que a Organização dos Estados Americanos façam uma investigação independente do caso.

As mortes foram investigadas no Brasil e a apuração concluiu que o filho do casal, Marcelo, 13 anos na época, foi o responsável. Na mesma noite foram mortos também a avó materna e a tia-avó do adolescente, que morreu horas depois e a polícia aponta suicídio.

A família indica a existência de situações sem respostas para o caso, como o fato de nenhum vizinho ouviu os disparos, informações de  que policiais teriam executado o casal, além de vídeos e dados técnicos.

Segundo a família, a arma do crime foi encontrada ao lado da mão esquerda do menino, que era destro. Havia informações de que Andréia teria procurado superiores para relatar casos de corrupção.

A defesa dos avós de Marcelinho apresenta ainda laudo de um perito dos Estados Unidos que indica manipulação de imagens.

A polícia de São Paulo considerou algumas informações como a imagem do menino dirigindo o carro da família naquela noite. Marcelo teria dormido no veículo na porta da escola e dito a amigos que matou os pais, depois voltou para casa e segundo a polícia se matou com a arma do crime, a pistola .40 usada pela mãe.

Além disso, a polícia recebeu laudo psiquiátrico com conclusão de que o menino sofria de ncefalopatia encapsulada ou sistematizada, a qual se desenvolve por falta de oxigenação do cérebro e a partir dela desenvolveu um delírio sistematizado