Marília registrou em agosto a abertura de 337 novas empresas, das quais são 64 de nível geral e 273 MEIs (Microempreendedores Individuais), empresas de profissionais autônomos que passam a ter CNPJ e formalização para efeitos de impostos e contribuições ao INSS.
As novas empresas representam capital social de R$ 4.567.500 só em agosto. No acumulado do ano a cidade chegou a 2.240 novas empresas, das quais 499 em porte geral e 1.741 MEIs. O total de capital social declarado pelas empresas é de R$ 46.212.672.
Na comparação com 2017 a cidade apresentou um crescimento de 24% no volume de empresas abertas e de 71,8% no capital social declarado. E a melhor notícia é que o maior crescimento acontece no setor de empresas em geral, com alta de 57,9%.
O crescimento de MEIs, embora seja um bom indicativo de formalização, também envolve muitos casos de profissionais desempregados ou fora do mercado não conseguem empregos com registro em carteira e optam por se tornarem empreendedores.
Não há informações sobre volume de empresas que deram baixa,. Segundo o Secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Turismo, Cássio Pinto Júnior, os dados não são comparados porque os fechamentos não representam necessariamente os mesmos períodos.
“As baixas nem sempre são acompanhadas pelo fim da atividade. Muitas empresas paralisam a só depois de alguns meses efetivamente fecham. São períodos diferentes. Não temos a certeza de que as baixas efetivas são mesmo do mesmo período de análise”, explicou o secretário.
Cásio mdiz que a abertura destas empresas tem garantido os bons números da cidade para geração de empregos apontadas pelo Caged, o registro nacional de novas vagas. O acumulado no ano e também no acumulado dos ultimos 12 meses mostram crescimento das vagas na cidade.
“Ainda que em número absolutos a cidade de Bauru tenha saldo maior que Marília, ao criarmos um índice através do Número de Empregos Formais da cidade (62.212 – Jan/18), observamos que geramos no acumulado dos ultimos 12 meses, 3,33% sobre os empregos formais. Bauru gerou 1,53%.”
Segundo o secrertário, a arrecadação está diretamente ligada a necessidade do aquecimento da economia e menos à questao da abertura das empresas. “A abertura ajuda sim, mas reflete o ambiente negativo da economia nacional.”