A Secretaria Municipal de Saúde anunciou nesta quinta-feira programa de mutirão para zerar filas de cirurgias eletivas – agendadas e sem urgência – e mamografias. Prevê fazer 3.000 procedimentos até o final do ano.
Segundo a pasta, os pacientes que aguaram cirurgias serão contatados para adotar as medidas de encaminhamento e comparecer na data correta no hospital.
Os procedimentos devem envolver pequenas cirurgias; face, cabeça e pescoço; oftalmologia; ortopedia e outras do aparelho osteomuscular; cirurgias de aparelho digestivo como colicister (pedra na vesícula), circulatórias e genitourinário.
Kátia Ferraz Santana, secretária municipal da Saúde, realizou esta semana uma reunião com a direção do HBU (Hospital Beneficente Unimar) e Santa Casa de Misericórdia de Marília para comunicar os benefícios da portaria e definir estratégias.
Os procedimentos serão realizados em hospitais parceiros e serão financiados com de recursos previstos por portaria do Ministério da Saúde, publicada no último dia 12, que criou novos repasses.
“Cada instituição de acordo com suas especialidades receberá os pacientes que nosso setor de agendamento fará contato. Nosso desejo é zerar as filas. Não estamos certos de que conseguiremos porque o prazo é muito curto, mas vamos abreviar a espera de muita gente”, disse a secretária.
Conforme a superintendente do HBU, Márcia Mesquita Serva, a publicação da portaria e a convocação da secretária Kátia Santana para utilização imediata do incremento dará nova dinâmica à produção cirúrgica do hospital pelo SUS.
Ela explica que há ociosidade por falta de teto financeiro. “A instituição está preparada para realizar muito mais porque tem infraestrutura e equipes preparadas. Ficamos muito agradecidos e motivados com esse esforço da administração para que Marília acesse estes recursos e possamos atender mais”, destacou.
A Coordenadora de Negócios da Santa Casa de Marília, Márcia Mota, lembrou que a instituição terá a oportunidade de mobilizar profissionais, atender a uma grande demanda em menor espaço de tempo, ampliando taxa de ocupação e otimizando recursos.
“Primeiramente conseguimos cumprir ainda melhor a nossa função de oferecer serviços de saúde com qualidade. O incremento financeiro aumenta a produtividade e permite ao hospital uma nova dinâmica que favorece, principalmente, o usuário”, disse Márcia Mota.