Marília gerou R$ 8,2 bilhões em riquezas entre abril e junho deste ano com o segundo maior índice de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) entre 16 regiões administrativas do Estado de São Paulo, com crescimento de 1,8%, abaixo apenas de Franca (2,2%).
O bom resultado nas duas regiões foi puxado pela evolução da agropecuária, que mostrou reação após índices ruins no ano anterior. O setor cresceu 22,9% em Franca e 14,3% em Marília.
Os dados foram divulgados pela Fundação Seade, principal centro de estatísticas do Estado, e mostram que a região de Marília responde por 1,4% de toda a riqueza produzida no Estado de São Paulo. A grande São Paulo representa 54%
A reação da agropecuária só não teve impacto maior porque a região mostrou retração na Indústria, com índice negativo de 3,4%. O setor de serviços ficou praticamente estável no segundo semestre, com alta de 0,6%.
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Segundo o relatório da Fundação Seade, o desempenho do Produto Interno Bruto paulista no 2o trimestre confirmou a recuperação na atividade econômica do Estado. Em números gerais São Paulo cresceu 2,7% nos 12 meses entre junho de 2017 e junho de 2018.
A análise de dados por regiões mostra que apenas Araçatuba registrou variação foi negativa (-2,2%), enquanto as demais 15 regiões apresentaram resultado positivo.
Nas regiões com maior peso do agronegócio, a RA Central (3,7%) superou a média estadual. Já Barretos (2,6%) se aproximou dessa média, enquanto Bauru (2,2%), São José do Rio Preto (1,7%), Marília (1,7%), Franca (1,3%), Presidente Prudente (1,3%) e Ribeirão Preto (0,4%) tiveram desempenho inferior ao do Estado.
Veja abaixo a tabela com o desempenho de cada região divulgado pela Fundação Seade e o Mapa do PIB no Estado. Acesse aqui a íntegra do estudo
| Taxas de crescimento do PIB no trimestre em relação ao trimestre anterior, | ||||
| com ajuste sazonal – Estado de São Paulo e regiões – 2o trimestre 2018 |
| Regiões | PIB | Indústria | Serviços | Agropecuária |
| Estado de São Paulo | 0 | -1 | 0,1 | 0,9 |
| RA Central | 0,5 | 1,8 | -0,4 | 0,5 |
| RA de Araçatuba | -0,8 | -5,7 | -0,4 | 0,5 |
| RA de Baixada Santista | 0,8 | -5,3 | 1,5 | 3,7 |
| RA de Barretos | 0,4 | 2,2 | 1,6 | -0,8 |
| RA de Bauru | -0,3 | -1,3 | 0,5 | 1,4 |
| RA de Campinas | 0,1 | 0,2 | 0,1 | 2,5 |
| RA de Franca | 2,2 | -2 | 1,1 | 22,9 |
| RA de Itapeva | 0,1 | 0,5 | 1,1 | -3,4 |
| RA de Marília | 1,8 | -3,4 | 0,6 | 14,3 |
| RA de Presidente Prudente | -0,9 | -1,4 | -0,8 | -0,1 |
| RA de Registro | -4,9 | -4,2 | -5,3 | 3,2 |
| RA de Ribeirão Preto | -0,8 | -5,6 | 0,3 | 1,9 |
| RA de São José do Rio Preto | -0,1 | -0,9 | 0,5 | 0,9 |
| RA de São José dos Campos | -3,1 | -2,3 | -3,5 | 0,8 |
| RA de Sorocaba | 0,8 | 2,2 | -0,5 | 2,4 |
| RM de São Paulo | 0,8 | 1 | 0,4 | 1,9 |
| Fonte: Fundação Seade. |
