Abriu a porteira. O Ministério Público do Estado protocolou nesta terça-feira mais uma ação civil com acusação de improbidade administrativa e danos ao erário público em contrato assinado pelo prefeito Daniel Alonso. Desta vez, são gastos da Cultura na contratação de banheiros químicos.
A ação é a terceira protocolada contra Daniel em menos de 30 dias. Os gastos foram feitos com dispensa de licitação e somam pouco mais de R$ 13 mil em três serviços de locação de banheiros químicos com produtos desinfetantes.
Foram três contratos firmados em 2018. No primeiro, em fevereiro deste ano, foram gastos R$ 4.500 com os banheiros. O segundo ainda em fevereiro, representou mais R$ 2.000 em pagamentos.
O terceiro e maior contrato foi firmado em abril, com gastos de R$ 6.900. A mesma empresa foi contratada também para serviços de locação para a Secretaria da Agricultura, sempre com dispensa de licitação.
No total, a gestão de Daniel Alonso gastou R$ 21.400 em 11 contratos firmados com a mesma empresa, todos com dispensa de licitação.
Além de Daniel Alonso, foi denunciado pela segunda vez o secretário de Cultura, André Gomes, além da empresa José Maurício de Oliveira Alonso Eireli ME.
André Gomes já está acusado de improbidade em outro contrato, para serviços de vigilância e brigada de apoio em eventos, também feito com dispensa de licitação, em denúncia protocolada na segunda-feira.
O prefeito é alvo ainda de uma denúncia de improbidade por dispensa de licitação na Secretaria de Esportes, em caso denunciado em 30 de outubro.