Duas ações no mesmo dia, quatro no mês, cinco em 30 dias. O Ministério Público elevou o saldo de acusações de improbidade administrativa contra o prefeito o prefeito Daniel Alonso e acusa irregularidades em mais dois casos de contratos com dispensa de licitação na Secretaria da Cultura.
As novas ações, protocoladas na sexta-feira, dia 23 de novembro, apontam gastos irregulares de R$ 54 mil com duas empresas prestadoras de serviços. As duas ações envolvem também o secretário da cultura, André Gomes, e as empresas contratadas.
Na maior delas, a ação questiona gastos de R$ 37,5 mil em contratação de serviços técnicos de áudio e luz para eventos culturais. A outra, com valor de R$ 16,8 mil, trata de contratos de locação de equipamentos.
As quatro ações protocoladas em novembro tratam de contratos da Cultura. Em 30 de outubro o MP já havia denunciado o prefeito e o secretário de Esportes, Eduardo Nascimento.
Em todas as ações o Ministério Público aponta situações de improbidade com dano ao erário por falta de justificativas para a dispensa das licitações.
O juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz abriu prazo para manifestação da prefeitura em todos os casos antes de decidir se aceita as denúncias e transforma as acusações em processo.