Um advogado de São Paulo pediu à Justiça uma decisão cautelar para obrigar o Tribunal de Justiça a conceder imagens de 30 faculdades onde foram realizadas provas para o concurso destinado a contratação de juízes no Estado.
No pedido, o advogado aponta suspeitas de favorecimento a candidatos, confusão sobre horários para entrada, prejuízos a candidatos e ainda levanta a possibilidade de vazamento de provas.
A justiça negou pedido cautelar e a ação vai discutir se há fundamento para a produção antecipada das provas, que podem servir como base em eventual ação para anular a primeira fase do concurso – e com isso todo o procedimento.
Caio Henrique Machado Ruiz aponta confusão de informações entre os editais e faltou informação sobre a divergência entre os horários de provas e de fechamento dos portões.
“A comprovação de que houve ingresso de candidatos após o horário de fechamento oficial de fechamento dos portões macularia todo o certame”, diz o advogado.
Caio Ruiz aponta ainda “possível vazamento da prova” que teria sido disponibilizada na internet. Para ele, esse fato deve ser explicado pela banca examinadora do concurso.
O juiz André Luiz da Silva Cunha, que recebeu o caso, determinou que o presidente da comissão responsável pela organização do concurso será incluído como requerido no caso e já adiantou os possíveis rumos do caso.
“Infere-se do seu relato que buscará a anulação da primeira fase do certame”.