Educação

Resolução para cobrir falta de professores vira polêmica na rede estadual

Resolução para cobrir falta de professores vira polêmica na rede estadual

Uma resolução da Secretaria Estadual de Educação para organizar aulas em caso de ausência ou falta de atribuições pode colocar vice-diretores e coordenadores pedágicos nas salas de aulas e afastar profissionais de suas funções.

As mudanças atingem ainda função de professor mediador e o projeto escola da Família e provocaram uma crise na relação com a categoria. Uma petição on line contra a medida já reúne mais de 13 mil nomes (veja aqui)

A Apeoesp divulgou comunicado em que acusa a Secretaria da Educação de “desorganizar a escola no que diz respeito aos projetos pedagógicos e também promover o desvio da função pedagógica do vice-diretor, do professor coordenador, de sala de leitura e do mediador”.

“Se falta professor na escola, não é desta forma que se vai resolver a situação. Enquanto não houver melhores condições de trabalho, valorização da carreira, melhor infraestrutura nas escolas, faltará professor. Por que não resolver a questão dos 10,15%, que já está ganha em todas as instâncias da Justiça? Por que não chamar os 15 mil aprovados que faltam para completar os 59 mil cargos de PEB II previstos no edital do concurso de 2013?”, diz um comunicado divulgado pela entidade.

O sindicato move uma ação civil na 8ª Vara da Fazenda Pública para que o governo do Estado convoque os professores aprovados no concurso e pediu uma audiência. A justiça deu prazo de dez dias para que o governo se manifesta.

“Mesmo os professores designados como vice-diretor e professor coordenador não estão obrigados a lecionar aulas além da jornada de 40 horas semanais que devem cumprir.”