A Polícia Rodoviária Federal confirmou nesta terça-feira a realização de uma atividade de ‘eutanásia’ em animais com condições de sofrimento e sem previsão de resgate atolados na lama produzida pela ruptura de uma barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais.
Segundo a polícia, o abate de animais ilhados é feito com orientação de veterinários. Ativistas da causa animal, como a apresentadora Luísa Mell, foram ao local e tentaram autorização para voos e operações voluntárias de resgate, mas não conseguiram.
“O procedimento de sacrifício (eutanásia) dos animais foi realizado com o atendimento de todos os protocolos de segurança aplicáveis ao caso, a pedido e sob a coordenação de uma veterinária, integrante do Conselho de Veterinária de Minas Gerais e supervisionado pelo comando das operações de resgate”, diz uma nota da PRF.
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A informação foi divulgada por veículos com o jornal Folha de S.Paulo, a Veja e o jornal O estado de Minas. Açpesar das informações da Polícia, um comunicado da Defesa Civil de Minas Gerais diz que “em nenhum momento, houve autorização por parte do Gabinete Militar do Governador/Coordenadoria Estadual de Defesa Civil para o abate de animais aleatoriamente ou por meio de métodos em desacordo com as normas”.
Não há informações sobre número de animais abatidos. O Conselho Regional Medicina Veterinária de Minas Gerais fala em dois animais.
O presidente do Conselho, Bruno Divino, diz que o método é autorizado pelo “Guia Brasileiro de Boas Práticas para Eutanásia em Animais” e foi escolhido porque os animais estavam em sofrimento e não havia segurança para resgate, diz o site da revista Veja.
