O governador João Doria e o vice, Rodrigo Garcia, anunciaram nesta terça-feira um programa de privatização que vai atingir os 20 aeroportos do interior de São Paulo, que inclui Marília.
A cidade pode ser incorporada em lotes com aeroportos de maior movimento, como Prudente ou Araçatuba.
Ainda em fevereiro o governo deve contratar a elaboração de um plano aeroviário de São Paulo, que vai definir a viabilidade de cada aeroporto.
“A empresa contratada terá até 90 dias para realizar o estudo e viabilidade dos 20 aeroportos”, disse Garcia. Esse estudo levará em conta os seis novos destinos do estado e também o fechamento do Campo de Marte.
A expectativa é que as concessões sejam efetivadas até o final do ano para início de gestão em 2020.
A informação foi apresentada durante anúncio de redução da carga tributária para combustíveis da aviação, que terá como contrapartida geração de pelo menos 70 novas linhas de voos no Estado, incluindo cidades sem voos comerciais regulares.A lista de voos não foi divulgada.
A alíquota, que hoje é de 25%, cairá para 12% e vai baratear o custo operacional das empresas aéreas. Em contrapartida, em até 180 dias, o setor vai criar 490 decolagens semanais em 70 novos voos, aumentando a oferta de destinos em todo o país.
O Plano Aeroviário deve ser fechado até maio e a partir de junho seriam iniciadas as audiências públicas para discutir detalhes das concessões.
“Esse plano aeroviário vai nos dar claramente a viabilidade econômica dessas concessões. Às vezes, aeroportos grandes como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Araçatuba vão ser colocados em concorrência junto com alguns outros aeroportos para dar viabilidade econômica”, disse o vice-governador.